quarta-feira, novembro 14, 2007

Novo endereço

A partir de agora o meu pensamento esta em
http://o-meu-pensamento.blogs.sapo.pt

Xau, espero pelos vossos pensamentos lá no novo blog

Novidades sobre o blog

Olá a todos, meus caros leitores...Eu hoje, Isis Erzsébeth Báthory, venho dar-vos uma noticia.
Ando muito insatisfeita aqui com o blogger, por isso estou a pensar voltar aos blogs da sapo, são melhor e dá para se organizar como queremos...Isto ainda sou eu a pensar, mas se mudar avizo aqui...Bah vou querer montes de comentarios...
Xau

sábado, novembro 10, 2007

Talvez a ultima noite

(Foto Por mim mesma)
É noite, mais um pouco, noite ferrada...
Não sei se amanhã irei acordar,
Não sei se esta não será minha ultima noite,
Não sei se voltarei a ver a luz da lua...
Hoje não o sol não me saudou como o habitual,
Hoje pareceu saudar-me num tom de adeus,
Fiz ar de quem percebia, e que muito contente estava, mas apenas isso...
Não sei se amanhã estarei aqui para ele me saudar de novo.
Escrito por mim inspirado num poema de Alberto Caeiro...Vou deixar aqui o original...É um pouco mais pequeno que o que escrevi...
É talvez o último dia da minha vida.
É talvez o último dia da minha vida.
Saudei o Sol, levantando a mão direita,
Mas não o saudei, dizendo-lhe adeus,
Fiz sinal de gostar de o ver antes: mais nada.
Alberto Caeiro

quinta-feira, novembro 01, 2007

A miséria ama a companhia





Não é a hora, não é o lugar,
Sou apenas mais uma cara fofa,
Então não te chegues mais para mim,
Tu não és o primeiro, tu não serás o último,
Quantos mais serão?
Nem me perguntes pois não faço ideia...
És apenas mais um poeta morto...
Pensas que preciso de ti?
Sim e não!
Se te desejo?
Talvez...
Sinto-te a ficar quente,
Planeaste tudo isto?
Importaste se algo iria correr mal?
Agora sinto-me a mim a ficar quente...
Quero ir-me embora.
Sabes?! Não não sabes!
Acabo de me dar conta de que:
A miseria ama a companhia...
Mas a companhia ainda ama mais...
Não sou para ti, e tu não és para mim!
Eu mato-te primeiro!
Espera e vê
Tu não és um princepe.
Tu não és um amigo,
Tu és apenas uma criança!
E no final és apenas mais um amante egoista
És tão facil de ler...
Mas este livro mata-me de tédio.
Reza por...Se quizeres!

segunda-feira, outubro 29, 2007

Arte do suicidio


A arte do suicidio, é arte, é tão pura...
És tu, és tu que consigo ver...
A dor, a dor é prazer,
A dor é o que quero, é prazer, é agonia...
É morte, és tu, quero-te a ti e à morte...
Quero que estejas presente na minha obra de arte...
Vê como é belo, vê como dá prazer...
É isto que quero, acima de tudo...
É o que queres, és tu que o queres...
Oh meu amado vê a arte, o belo que há no suicidio...
Pode ser tão limpo, ou tão sujo...
Oh estou a ser tão dramatica...
Vê a lua, a lua esta no ceu...
A lua tem luz...
Oh que patética que estou a ser...
Apenas para ser tua, na arte do suicidio...
Apenas para te amar, para te conquistar...
Vê a arte, vê o belo..
Sem mentiras, sem sinismos...
Apenas pura, apenas eu, apenas tu...apenas louco suicidio...
Ohhhh vê, vê o belo...
Era apenas tu, era apenas eu, apenas nós...
A vida não é como parece...
Não vamos continuar com ela só porque a alguns agrada...
Podemos acabar com ela, vamos acabar, não precisamos de mais ninguem...
O mundo é tão estupido, já não precisamos mais dele...Já não precisamos mais...
Vê apenas a arte do suicidio...
[sem nexo, mas se prestarem atenção, não está mau de todo, basta saber apreciar]

Companhia do misero amor

Não sei quem és, não sei o que desejas...
Não sei quem sou, não sei o que desejo...
Não é um tempo, não sei o que é...
Não é uma paixão, não é uma amizade...
É a companhia do misero amor,
E do misero amor é a companhia...
A companhia é minha...
Não é tua, és apenas uma criança que por aí brinca com sentimentos...
Não és uma pessoa, não és um animal...
És apenas uma criança, que anda pela companhia do misero amor...
Misero amor é da companhia,
A companhia não é para ti, é para mim eu cheguei primeiro...
A companhia é apenas minha...
Companhia do misero amor,
E do misero amor é a companhia,
A companhia é minha...
É tão fácil de enganar, és tão estúpido...
És tão criança...És tão tu...
Se queres, corre,
Se queres luta...
És tão imbecil, és tão sujo...
És tão tu...
E a companhia do misero amor é minha...
E tu estás na imundice...
És tão tu...
Eras tão tu...

sexta-feira, outubro 26, 2007

Brinquedo estupido e emocional


Como um lindo brinquedo...
É como um brinquedo que te sentes,
Um lindo brinquedo para brincar...
Como uma boneca, uma boneca de plástico...
É assim que te sentes,
Boneca de tantos homens e mulheres..
Homens e mulheres, que tão importantes parecem...
E ainda mais sujos que tu são...
Uma arma no chão...
Um buraco na tua cabeça,
Apenas como uma prostituta...
És apenas uma prostituta...
Tu desejas acima de tudo morrer...
Os teus olhos, o teu pescoço,
A tua mente, o teu coração,
Os teus olhos, a tua mente,
O teu coração a tua alma...
Uma arma está no chão,
E um buraco está na tua cabeça...
Foste apenas uma boneca,
Uma linda boneca...
Desejavas morrer...
E agora, Agora, tu estás...
morta...

quinta-feira, outubro 25, 2007

Duvidas estranhas


Tenho duvidas...
Tenho muitas duvidas...
Mas como as perguntar?
Quem me dará as respostas às minhas duvidas?
Fico de joelhos, a um canto do meu quarto...
Deixo cair lágrimas em vão...
Quem irá ouvir o meu silêncioso choro?
Quem irá ouvir todas as minhas perguntas?
Porque estou eu, mais uma vez sem resposta?
Porque me atormentas tu, o juizo?
Porque fazes da minha cabeça uma confusão?
Porque jogas, ao jogo do labirinto?
Quem sou eu?
Quem és tu?
Quem somos nós?
Quem são aqueles?
Mais uma vez estou sem respostas...
Um dia aprendi, que a cada dia vamos descubrindo respostas a muitas de nossas perguntas...
Mas também aprendi, que quanto mais se sabe,
Mais se quer saber...
Agora pergunto, porque tenho tantas duvidas?
Quem sou eu?
Quem és tu, e de onde vens?
Terei eu algum dia resposta a todas estas duvidas?
[Texto estupido, e de merda, eu sei]

Passado que não volta

Um dia disseste amar-me
Um dia disseste que me serias fiel a toda a eternidade
Eu fui tua,
Eu era apenas tua,
Tu tinhas-me,
Eras meu amado, senhor, dono, amigo, meu companheiro...
Eu fui-te fiel, eu amei-te
Por ti lágrimas derramei,
A teu lado as derramei...
A meu lado disseste que de nada valiam...
A ti te disse e te digo, que o passado não volta...
Uma manhã acordei e vi que tudo era pesadelo...
Um dia passaste por mim, e foste-me indiferente...
Hoje és-me pesadelo...
Hoje és-me desconhecido...
Hoje és-me passado, passado esse que não mais voltará...

Vida que passa

(Foto por: Anna Darvulia, modelo:Eu mesma, Isis Báthory) Sinto-te a passar,
Passas-me entre as mãos,
E não te consigo viver,
Não consigo aproveitar todas as chances
Que por ti me são dadas...
Não, sei o motivo...
Mas sei que me sinto zangada contigo,
estou furiosa, e não consigo perceber porquê...
Passas-me pelas mãos, consigo tocar-te
Ao de leve com os meus dedos
Mas Deixo-te sempre fugir,
Não me compriendo,
Infeliz sou eu,
Infeliz torno todos aqueles que à minha volta estão
Sou incompreensivel...
E incrompreensiveis, são os que estão
À minha volta...
Quero fugir...
Mas um dia alguem muito importante me disse
Que isso seria cobardia...
Um dia esse alguém me disse que eu era forte...
Eu hoje olho e vejo que não sou forte...
Eu hoje vejo que nem coragem tenho
Para aproveitar a vida que esta a passar...

terça-feira, outubro 16, 2007

Retirado do meu diario (o livrinho)

*Olá, escrevi este texto no dia 12 de Outubro de 2007, mas escrevi-o no meu outro diario, apenas o estou a passar para aqui...*

Não sei quem sou,
Não sei quem serei,
Não sei o que quero,
Nem sei o que irei querer,
Não sei onde estou,
Nem sei onde irei estar,
Não sei se sou,
Nem sei se irei ser,
Não sei se quero,
Nem sei se irei querer,
Não sei se estou,
Nem sei se irei estar...
Mas com todos estes Não
sei "quês", dou-me conta
Que por vezes sei mais do que queria, que penso
Mais do que o que devia...
Mas no final de contas,
No julgamento final
Acabo por não saber nada,
Acabo por não pensar nada,
No fim sou apenas eu.

O mundo de Ana

*Este, é um texto que deverá ficar logo nas primeiras paginas do livro "O mundo de Ana", por isso decidi postar, para ficarem já com algo adiantado.*
Estou mais uma vez
Aqui a entregar o meu corpo a um desconhecido
Quero sair disto, mas não consigo
Estou viciada, que maldita vida...
Deixei os meus amigos por dinheiro...
Dinheiro vindo de pessoas tão importantes, e que são
Bem mais sujas que eu...
Não me compriendo a mim mesma,
Que nojo que tenho de mim.
Passas pelo meu corpo essas tuas mãos "pintadas" a ouro,
Mas que no fundo são mais nojentas que as de
Um pobre mendigo...
No fundo acabo por ser isso...
Apenas isso...
Uma pobre mendiga...
Mais "pobre" que os verdadeiros mendigos...
Não de dinheiro, mas de amor...