segunda-feira, agosto 20, 2007

Mato memorias da solidão...


Memórias, memórias que hoje são como punhais a prefurarem a carne
O suicidio do amor levou agora tudo o que realmente me importava
E enterrou o resto numa cova sem gravação no seu coração
Com o beijo venenoso que me deste
Eu mato agora a solidão
Com o calor dos teus braços tu salvaste-me
E eu agora mato a solidão contigo
A solidão de matar que me transformou o coração em tumba
Pregados a uma cruz juntos, sozinhos
Enquanto a solidão nos implora para ficarmos
E sem deixar rasto alguma tu e eu desaparecemos na mentira para sempre,
Juntos, sozinhos...
E denunciamos o poder da morte sobre as nossas almas
Equanto as palavras secretas são ditas, para começar a grande guerra,
Agora mato a solidão através de ti...
E na mentira nós fugimos
Juntos, sozinhos...

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